Como proteger o seu comércio
Os índices de segurança no Brasil ainda têm muito a melhorar. Segundo os últimos dados divulgados em 2014 pela Organização Não Governamental (ONG) americana Social Progress Imperative, o Brasil é o 11° mais inseguro do mundo quando o tema é segurança pessoal. E, sem dúvida, essa realidade se reflete no comércio.
A comercialização de bens de valor e a grande circulação de pessoas expõem as lojas à ação de indivíduos mal intencionados, que muitas vezes vão ao local para praticar pequenos furtos ou roubar objetos de clientes que estão distraídos durante as compras. Assim, a segurança de ambos os públicos merece atenção especial.
Reagir a furtos ou assaltos pode comprometer a integridade física do varejista e colocar sua vida e de seus funcionários e clientes em risco. Confira algumas orientações para passar para evitar esse tipo de situações:
– A área dos checkouts, que acumulam o dinheiro das compras, é uma das mais vulneráveis a esse tipo de problemas. E é fundamental que, em casos de assaltos nessa, ou em outras áreas da loja, não se oponha às ordens do bandido;
– Caso a loja movimente uma grande quantidade de dinheiro diariamente, o ideal é estabelecer uma quantia máxima que poderá ficar em caixa. Caso se ultrapasse esse valor, o excedente deve ser depositado, imediatamente, em conta bancária. Outra opção é a transferência desse excedente para um cofre, mas, para tanto, é preciso ter alguns cuidados;
– Se o furto for percebido nas gôndolas, tenha bastante cuidado na hora da abordagem. Como o roubo se caracteriza apenas depois que o indivíduo passou pelo caixa e não pagou a mercadoria, é muito delicada qualquer ação antes desta etapa. Nesse momento, o que se recomenda é aproximar-se do suspeito oferecendo-lhe apoio ou uma sacola para colocar a mercadoria escolhida.
Gestão em segurança
Além dos cuidados do varejista com o dia a dia da loja, algumas ações podem tornar o estabelecimento mais seguro. Se possível, o ideal é a contratação de um especialista na área, que fará uma vistoria no local para identificar os pontos vulneráveis e, então, definir os procedimentos e equipamentos adequados para a proteção do espaço.
E são diversos os equipamentos e serviços básicos de segurança que podem ser aplicados, passando por câmeras de monitoramento interligadas a uma central 24 horas; equipamentos de biometria que permitem controlar a entrada de pessoas autorizadas em locais onde o acesso é restrito; seguranças que fazem a proteção do local; botão de pânico; cofres inteligentes; e até serviços de ronda.
Cuidados extras
1. Caso o lojista opte pela instalação de câmeras de gravação 24h, vale sinalizar que o local é monitorado por estes equipamentos. E, na hora da instalação, evite toldos, marquises ou quaisquer objetos que dificultem a realização das imagens;
2. Lembre-se de que, internamente, a iluminação da loja é fundamental para inibir a ação dos criminosos;
3. Certifique-se de que as câmeras da segurança tenham boa qualidade. Quando há necessidade de análise das imagens e o equipamento é ruim, pouca pode ser sua serventia para a identificação de provas;
4. Para posicionar a câmera, opte por enxergar a área externa e a maior parte possível da área interna;
5. Esteja alerta à presença de suspeitos nas imediações nos momentos de sua chegada ou saída do estabelecimento;
6. Não dispense o uso de trava de segurança, correntes e cadeados nos pontos mais vulneráveis da loja.
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